Dia desses uma das meninas que mora comigo leu um texto que eu já tinha lido mas que particularmente adoro: "a bunda dura", do Jabor. Esse texto fala claramente do pânico que Jabor tem de mulheres irreais, que acordam já preocupadas em maquiar-se para acordar do lado de alguém, ou pior: preocupam-se mais com o ângulo no espelho do motel do que descabelar-se naturalmente após o coito.
Concordando com Jabor e naturalmente elaborando minha quase-própria teoria, eu tenho aversão a um tipinho: as mulheres barbie! Isso mesmo! São aquelas amigas que jamais tomariam chuva por que estragariam o cabelo, jamais andariam de ônibus no calor porque sua demais e estraga a maquiagem e por aí vai o imenso festival de aparência e futilidade. São mulheres lindas! Porém intocáveis. Vai ser aquela escrava do "acordar cedo para enxaguar a boca com enaguante bucal extra whitening" esquecem-se o quanto é bom ser feliz com as pequenas coisas, com as pequenas gafes do dia a dia.
Ser mulher Barbie é ser previsível. É deixar de estar aberta a uma noite fenomenal porque as pernas não estão milimetricamente depiladas, é deixar de sair com as amigas porque provavelmente não sairá bem nas fotos da galera. É estar aberta aos comentários, é perder tempo! É não conhecer homens que a valorize pela inteligência, charme e carinho. Ser mulher Barbie é ter medo de envelhecer naturalmente, de passear com os netinhos e se balançar numa cadeirinha de balanço.
Convenhamos, mulheres. Ser Barbie é um saco!
Mas o homem que ADORA mulheres Barbies, esse sim é o mais saco ainda. CRUZES! :)
Eu gosto é daquele que acorda tarde comigo, cansado e me dá um selinho quando acorda, pede minha escova emprestada e ainda diz que eu fico linda mesmo quando acordo igual um panda por ter dormido de rímel. ;)
Não, gente... Não faço nenhuma apologia a "mulher anti-vaidade" sou completamente a favor de se arrumar, de maquiar-se, fazer as unhas. Isso é essencial! Mas tornar-se escrava disso... É idiotice!
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