Hoje fui a livraria para comprar livros recomendados pelo Paulo Bione no curso de Criação Publicitária.
- Boa tarde, moça! Você tem um livro chamado "Melhor livro sobre nada?"
- Não temos, moça. Ele tá em falta.
- E "Razões para bater num sujeito de óculos?"
- Esse só temos para encomenda.
Contrariada, fiquei pensando "essa livraria não tem nada não?" Mas arrisquei o último livro:
- E "A vida sexual da mulher feia, moça? Você tem?"
Ela me olhou meio contrariada. "Peraí que vou buscar."
Ela chegou com o livro e eu fui passar no caixa. (Eu odeio filas de caixas. São subterfúgios para que pessoas inimagináveis puxem assuntos mais inimagináveis ainda.) Como se eu estivesse prevendo o acontecimento, uma mulherzinha toca no meu ombro e solta:
- Nossa, moça! Que legal esse livro! É de auto-ajuda?
- Bom, pra mim não é não. Mas, por que não compra um? Talvez ele se torne uma auto-ajuda digna de best-seller.
(E antes que vocês me critiquem, o diálogo é puramente fictício, ok?)
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