segunda-feira, janeiro 22, 2007

mulher de cafageste [parte IV]

-Não conheço Mari? - E voluptuosamente, dá um puxão de cabelo na Marina,
-Pára! Agora!
-Você só se faz de quem agüenta Marina. -Sorrindo com deboche
-Jorge, me leve para casa!
-Agora não, estamos apenas começando...

Marina se sentia desconfortável com a presença de Jorge naquele momento. Parecia que ele lhe invadia algo muito íntimo. Muito mais do que uma integridade familiar ou religiosa, parecia que Jorge rompia com algo maior em seu ser.

Com um orgulho de imaginar que Jorge era um canalha e que ela não poderia ir além com ele.
Mas Marina, se surpreende e o surpreende, quando de surpresa ela beija Jorge com incontrolável vontade.
Vontade de sair dali, quem sabe para um outro lugar.
E Jorge, com sua experiência com mulheres, percebe isso e se mostra satisfeito com a atitude dela, sem deixar é claro, que ela perceba. Afinal, Jorge tem que ser um cavalheiro!

-Marina, não resista ao seu corpo.
-Eu não resisto Jorge, mas a minha mente resiste.
-Marina, olhe para mim - Beijando-a de leve nos lábios. Acha que eu faria algo de mal com você?
-Não!
-Então?!

Marina lança um olhar devasso, e tira a blusa.
-É isso que você quer?
Jorge veste-a e diz:
-Não apenas isso.
-Porque me vestiu?
-Por que eu é quem tenho que tirar tua roupa.

Com delicadeza, Jorge despe Marina e com suavidade, ela se entrega aos poucos.
Sussurra no ouvido de Jorge:
-Era isso o que você queria? A minha pureza?
-Não apenas isso. -Ele repete, enfático.

Depois da noite longa que tiveram, Marina foi deixada em casa.
E seus pais preocupados, queriam saber onde ela esteve...
-Dormi na casa de uma amiga mãe! Nada demais. Vou tomar café e deitar, estou com dores de cabeça.

E Marina deita com uma tonelada na consciência, questionando o porquê da sua atitude..
Dorme, com dor. Na alma...

[...] Continua

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