sábado, janeiro 13, 2007

.mulher de cafajeste [parte III]

E o celular de Jorge toca:
-Só um segundo Mari, vou atender.
Ele diz:
-Alô? - E Mari escuta, uma mulher falando de longe, mas não deu para entender o que era.
-Depois tratamos disso. Tchau! E Jorge desliga o telefone, preocupado.
Olha para Mari e diz:
-E aí? Vamos continuar o que começamos?

Marina olha bem no fundo dos olhos dele, sai do carro com elegância e bate a porta.
Ele corre atrás dela...
-Marina, volta!
Ela volta e diz:
-Desculpe Jorge, eu não consigo ser qualquer uma.
Ele rebate:
-Você por acaso sabe quem estava ao telefone? Era minha irmã, querendo que eu pagasse o que eu devo à ela.
-Não Jorge, tô confusa. Vou pra casa.
-Eu te levo. Pode ser?
-Pode. Tá tarde e não tem ônibus essa hora, mas só por isso.
-Ok, prometo não me aproveitar disso.

Marina chega em casa, confusa... Mas deixa a confusão de lado, quando finalmente liga para uma amiga, que sempre a aconselha.

-Alô, a Ana Por favor.
-Sou eu Mari, diga!
-Tô com problemas com aquele carinha do bar... O Jorge. Quando quse estávamos nos beijando, o celular dele toca, e ele atende mas ficou super nervoso. Estranho isso né amiga?
-Marina, não é nada demais oras.. Pode ter acontecido algo!
-É, pode ser. Mas eu costumo não confiar em ninguém, você sabe.
-Mari, relaxa e curta o momento amiga. Quem sabe vocês não namoram?
-Ah, não sei Ana. Vou desligar querida, obrigada pela dica! Vou tomar banho. Beijo
-Beijo.

O celular de Mari toca. Era Jorge convidando-a para sair para esclarecer o mal-entendido.
Ela aceitou e marcou o encontro para o dia seguinte. Aquela coisa não saía de sua cabeça.

Enfim o dia chega. Jorge passa para pegá-la e leva flores, pois ele ficou extremamente instigado com o jeito durão de Marina, bem diferente das outras mulheres que ele havia conquistado.
-Marina, trouxe esse presentinho para ti!
-Obrigada Jorge!
-Desculpe o mal-entendido de ontem querida, eu fiquei preocupado com o que você deve ter pensado.
-Não pensei nada oras - Desviando do olhar dele.
-Olhe para mim Marina, estou aprendendo a decodificar seus gestos e olhares.
Ela olhou, com firmeza e de um jeito assustador.
-Marina, você me passa tanta confiança com esse seu olhar. Nem parece uma moça, parece mulher!
-E quem disse que eu não sou mulher?
-A sua inexperiência sexual é visível Mari.
-E por isso te instigo né?
-Claro! Admiro a tua pureza misteriosa.
-Excelente Jorge. Agora escuta só, eu sei muito bem proporcionar prazer a um homem!
-Eu sei, não duvide disso
E Marina agarra Jorge e dá um beijo demorado em sua boca.
-Nossa, seu beijo é de mulher, seu toque ainda de moça.
-Não me desafie Jorge, você não me conhece.

[...] Continua

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