terça-feira, janeiro 09, 2007

.mulher de cafajeste [parte II]

Jorge, olhando com volúpia para Marina deixa clara a sua intenção com a moça.
Ela, esquivando de seus olhares, ria muito tomando seu chopp ao som da banda. E ainda brincava com os rapazes da outra mesa, sem deixar de dar a devida atenção ao Jorge, que estava louco para levar Marina para outro lugar.
Enfim, chega a hora de ir embora. Como Marina estava dirigindo, teve que deixar Jorge para levar suas amigas em casa.

-Bem Jorge, hora de ir. Foi um prazer conhecer você - Disse Marina, abraçando-o
-O prazer foi meu Marina. -Disse Jorge, colocando um bilhete no bolso da jaqueta de Marina.

Depois de deixar suas amigas em casa, ela tira a roupa, veste uma camisolinha fresca para dormir e deita em sua cama. Deixando a jaqueta ao lado, sem perceber que nela havia um bilhete.
Mari amanhece feliz, caloura da medicina sai para fazer sua matrícula na universidade. Toma seu café, se despede dos seus pais e pega a jaqueta para se aquecer, afinal o começo da manhã em sua cidade, era bastante frio.
Quando pega sua jaqueta ao lado da cama, um bilhetinho cai.

-Marina, me ligue. Preciso falar com você! - E o número anexado no tal bilhete.

Mari sai para fazer sua matrícula, e após fazê-la, liga para Jorge.
-Alô, Jorge?
-Oi! Quem é?
-É a Mari! Tudo bem?
-Ahh sim! Tudo Mari, esperei que você me ligasse. Quer sair comigo hoje a noite?
-Não posso Jorge. Prometi à Bianca que a ajudaria com os trabalhos.
-Nossa, que moça dedicada! Me admira isso, a sua simplicidade Mari.
-Obrigada, mas a simplicidade não é um dom para ser admirado. Brota de dentro do coração.
-Ahh sim, mesmo assim, me admiro de você! Enfim, e amanhã? Pode? -Disse Jorge, ansioso.
-Amanhã eu posso sim. Nos vemos na praça Castelo Branco, ok?
-Ok, e de lá, vamos a um restaurante que eu conheço tá?
-Tá! Beijos, tchau
-Beijo Mari.

E finalmente, o dia do encontro chegou. E tudo se sucedeu como planejado.
O restaurante era lindo e Jorge pôde enfim, jogar seu charme para Mari, que ficou encantada com o jeito de Jorge.
Hora de ir embora, Jorge oferece carona a Mari, porque ela veio sem carro. A Praça castelo Branco ficava do lado de sua casa.
Eles entraram no carro e a escuridão daquela avenida, pedia muito mais do que uma simples conversa.
Jorge se aproxima de Mari, que não recua do charme do rapaz.
E quando as bocas estavam quase encostando...

[continua]

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