morte.

Eu declaro mortos os meus pensamentos!
Mortas as lutas travadas com minha mente no terreno da indecisão. Morte aos sonhos erguidos na calma e na convicção de ser a melhor. Morte ao poder INDIVIDUAL de optar pela escolha da vida. Morte ao sonho.

Morte a uma mente nova que ainda precisa de concreto para ligar os tijolos da consciência com os tijolos do conhecimento. Morte a quem um dia pensou em sonhar, morte ao passado. Ao presente para um pensamento errôneo de futuro.
Morte a indecisão do errado. Morte ao conhecimento esfacelado!

Morto o livre arbítrio, o livre direito de ir e vir.
Mortos os segredos guardados na palma da mão. Morta a expectativa de tentar ser feliz com um sonho. Mortos os livros, que ainda estão na estante mofando.
Morto o sonho de quem um dia acreditou...
Morte à perspectiva frustrada de um futuro incerto, ao sonho que se desfaz a felicidade momentânea que se esvai.

Ganha asas a indecisão e a ignorância. Transformando um coração cheio de sonhos, no mais pobre deles. Na esperança de que se tome a decisão correta. Sem medo, sem dor.
Ganha perna a consciência, que procura se livrar da culpa da escolha errada, ficando somente eu-lírico, que pensa nas possibilidades de um futuro bom.