sábado, abril 28, 2007


Toda tristeza é justificável.. Com meios evasivos de fuga, a bebida, o cigarro, as compras, o beijo. Ela consegue mascarar metade das nossas boas intenções cobertas de um véu de incertezas e pisos falsos. Labirinto onde o final não se conhece, a tristeza é o campo minado da dor e das falsas intenções. É a bomba que implode sem que aparentemente se sintam as consequências, sem que sejam visíveis as mágoas escondidas com tanto zelo no peito.


E a catarse dessas sensações pavorosas, pode ser das mais trágicas. Não somos e nem nascemos prontos para suportar tanta loucura, tanta pressão. Não nascemos para sofrer e nem muito menos, para que nos façam sofrer. Não, nós não nascemos para serem atuantes no palco da desgraça. E nem atores da peça da ilusão.
Nascemos para quando mortos, alguém sorria para que nos levantemos. Nascemos para renascer depois que a morte de algo possa ser apenas mais um processo de todo ressurgir, acompanhado de mudanças profundas, dolorosas.
Não nascemos para choramingar a vida. Não nascemos para assistir. Não fomos pois, obrigados a nascer, mas somos obrigados a existir.

E se dúvidas ainda permanecem é simplesmente a falta de respostas, que em cem por cento dos casos, são tardias e ineficientes. A dúvida é traiçoeira para os ansiosos desejosos do agora e do já. É traidora a bela dúvida que busca as respostas tardias para a nossa existência, muitas vezes, nada pacífica. Ou melhor... Em todas as vezes. Mas a paz interior é como a lótus no terreno duvidoso e lamacento da vida.
E sim, eu acredito em mudanças e na verdadeira paz da busca de todos os khow-hows para que finalmente e definitivamente, possamos ser eternos guerreiros da nossa auto-paz, que eu garanto... Há de transformar o mundo.


A maior revolução, começa dentro de você.

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