Eu enlouqueci antes de começar a estudar. Enlouqueci hoje, quando notei que muitas vezes, estamos sozinhos no mundo.
A gente tem tanto esse medo de ferir a singularidade do outro, que estamos cada vez mais sozinhos. Sozinhos porque não sabemos como penetrar na mais tênue fraqueza do ser humano: A solidão.
Famílias andam isoladas. Cada um, faz seu próprio plano, sem compartilhar com outrem. Sentar na mesa pra almoçar, torna-se constrangedor! A família, não ouve mais. Reprime!
A mãe, manda seu filho se calar quando ele lhe conta uma nova idéia.
O pai, vai dormir mais cedo. Cansado do trabalho e de uma rotina estressante e mesquinha. Não quer ouvir mais seu filho contando como foi mais um dia na escola. Não quer mais ganhar um desenho que o caçula fez na aula.
Os filhos crescem. Isolados! Os pais suprem toda essa carência, com tecnologia.
Ipods, videogames. E lembra-se de simplesmente, cobrarem estudos sem estímulo, sem apoio.
Construindo uma casa de concreto sobre a água.
Falando como filha, cresci. Quando temos os nossos 10 anos, esperamos os 12! Achamos que será melhor, que será diferente. Aos 12, esperamos os 15 "o ingresso da debutante". Aos 15, queremos os 18. E aos 18, queremos nada. Quando percebemos que NADA muda. Queremos emprego, queremos voar. Voar com asas machucadas e cortadas, para sofrermos com a dor e aprendermos um pouco.
E confiança? O que ela representa? O impalpável diante dos olhos.
Não é o que irá mudar o mundo e nem tranformar famílias. O que há de transformar é a OUSADIA. Perder o medo e mostrar a cara mesmo. É acreditar na formação de algo diferente e não temer ao dar uma educação competente, aos filhos do futuro!
Filhos que cuidarão do planeta, que respeitarão e felizmente, aprenderão a respeitar a individualidade de outrem, sem egoísmo e sem se isolar nessa própria individualidade tão nociva. É a vida é mesmo um paradoxo.
Vou correr atrás do que importa.
E Kaizen "Melhoria contínua"
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