Uma espécie desejada e raríssima de ser encontrada perdida por aí ou mesmo em reservas emocionais é o amor. Tão procurado que quem o acha, não compartilha com outrem para reproduzi-lo e multiplicá-lo ao mundo, fazendo disseminar suas sementes e plantar as raízes nos corações. Semear o amor num terreno inseguro é como não querer plantar corretamente.
Assim como também existem as pessoas que semeiam essa espécie e esquecem de cuidar dela, para que fique saudável e se multiplique mais, tirando dela o alimento e a luz. O alimento do amor é o carinho, a compreensão e a luz é saber que a semeadura dele não foi em vão, para saber mesmo que essa espécie sobreviverá à condições terríveis do próprio solo das emoções.
Se você possui no coração essa semente rara, distribua ela com carinho para que ela não acabe. E se você opta pela semeadura dela em vão, em um coração que não te dá suporte, você está no caminho para continuar a extinguir essa espécie que sim, desaparecerá do mundo em decorrência de suas péssimas expectativas para o ser humano.
Eu luto pela não extinção do amor e da ararinha azul.
Afinal, quem luta pela não extinção do amor, respeita a natureza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário