Quando não estou mal humorada, eu gosto de observar as pessoas. Como elas andam, o que vestem, por que vestem, como elas conversam com as outras, como pegam na mão dos seus filhos ou parceiros, como andam sozinhas, como mantem suas fisionomias. Logo concluo que em cada um, há um vasto universo de valores, crenças, jeitos e tipos.
Cada um com seus corpos, ocupam lugares intransponíveis. Se estão tristes procuram alguém, se isolam. Se estão felizes extravasam e pulam. São singulares, únicos e indescritíveis. Penso sobre o prazer de ser anônimo. De andar sem ser seguido, de ser feliz sem servir a leões e de ser individual. Simplesmente pelo prazer de ser único no mundo e não apenas mais um.
O que faz você individual?
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