sexta-feira, dezembro 10, 2010

A vida é feita de esperas sem finais;

Chega em casa. Lava louça, passa roupa, põe água no fogo pro café, liga na novela, toma um banho e espera que ele chegue. Se banha, se perfuma, veste uma camisolinha linda e espera. (a vida é feira de esperas, não é?) Logo são 22 horas e ela lembra da água que se evaporou inteira (como ela, que estava evaporando de sono, mas decidiu esperá-lo). Viu o Jô, Intercine e nada. Decidiu então dormir, afinal, seu dia recomeçaria. Se encolheu na cama e pensou sobre a vida, mas logo logo adormeceu. (...)

(Como cada história tem o final que quem a escreve quer, a menina anônima pode ser assassinada, pode acordar com um buquê de flores ao seu lado, pode descobrir uma traição ou pode simplesmente ficar viúva;)

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