quarta-feira, agosto 01, 2012

Sobre a opinião alheia e outras drogas;


Na segunda-feira cheguei cansadíssima em casa. Cabeça pesando e pensando demais e aquela vontade de fazer uma reviravolta meio brusca na vida. Não queria saber nem de TV e nem de PC. Até que perdi o sono e liguei a TV zapeando os canais em busca de um bom programa e me deparei com o documentário "Imagine", do John Lennon. Sempre fui fã da obra do cara principalmente em sua conturbada fase solo. E depois de me encantar com cada uma de suas frases ditas, fiquei sem palavras com as atitudes que eu pensei pra vida dali pra frente.


É engraçado a gente se deparar com pequenos momentos inspiradores do dia e fazer deles algumas pílulas de pensamento e novidade. Quando eu ouvia a prepotência de John Lennon em dizer o que ele queria e a determinação que ele teve em ser tão teimoso e topetudo eu fiquei pensando em como eu precisava de um pouco disso pra dar uma graça na vida. Enxerguei um pouco do Léo no John Lennon e pensei que o que eu precisava estava bem na minha frente: dar menos relevância para a opinião alheia.


Lembro bem da minha fase, em que entrando nos 20, não dava lá muito importância aos sentimentos dos outros, mas se importava muito com as opiniões alheias. Hoje, posso até citar que eu penso o contrário, com um respeito maior pelos sentimentos e consideração sem necessariamente virar um cabo de guerra com as pessoas, cedendo aos seus vazios interiores de me darem opiniões descabidas sobre uma vida que só eu vivo.


Então, quero ser coerente comigo mesma ao tomar decisões que implicam somente a minha felicidade. E sim, buscá-la cada dia mais, sabendo que com certeza, ela pode desabar a qualquer instante. Ou não.

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