quinta-feira, novembro 08, 2012

Tem gente que é que nem casa.


Minha casa (que muitas vezes se resume em um quarto, um notebook e um iPod) é o refúgio que eu preciso para tornar meus dias mais suportáveis. E nesse ambiente eu desejo apenas uma coisa: silêncio. A paz de poder me trancar no quarto, ouvir música e escrever. E o tanto que isso deve ser mal interpretado? Bom foda-se. Se a gente vive se podando em ambientes sociais, a nossa casa é aquele espaço que a gente tem pra ser a gente mesmo. 

E as pessoas que são como casa? São aquelas que tem esse jeitinho de porto seguro. Que de tão aconchegantes faltam carregar a gente no colo. São aquelas que a gente consegue rir, que a gente consegue ficar em silêncio e que a gente consegue chorar sem ser no mínimo os mais mal interpretados.

Adoro gente com jeito de casa.

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