essa história de desistir pouco combina comigo. detesto voltar atrás de decisões que tomo e de dar o braço a torcer em diversas e infinitas vezes. ainda não descobri o porquê dessas manias, mas já aprendi a conviver com elas; de maneira que detesto voltar atrás, da mesma forma eu adoro deixar o que me faz mal para trás sem o menor receio. sou especialista em cortar laços sem o menor arrependimento ou compaixão; e o pior é que nem sofro. não me doi saber que cortei um fruto podre da minha árvore; eu diria mais: tenho uma intolerância gigantesca com o que considero falta de lealdade, egoísmo exacerbado ou simplesmente traição desmedida.
não tenho amigos de infância pelas infinitas vezes que eu tive que me mudar de casa e escola. e também confesso que não os cultivei; e confesso mais, que não sinto muita falta disso não. mas não existe nada que me dê mais prazer do que encontrar um velho amigo e curtir uma sintonia perfeita, incrível e harmoniosa; mas que dure no máximo um dia. talvez eu goste de aproveitar a minha liberdade de pensamentos ficando comigo mesma, no meu infinito particular e impenetrável. por que, eu meio que sei, de certa forma, que eu dificilmente vou me trair.
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