Acho que nenhum de nós é certo das ideias; afinal, sempre estamos nos reiventando, saindo da casca, quebrando conceitos e mudando. E nessas mudanças rumo ao tão sonhado autoconhecimento, sempre fica aquele sentimento de insegurança que rodeia até as cabeças mais bem resolvidas. Aquela fagulha de incerteza que nos conduz a desacreditar nos nossos sonhos no primeiro obstáculo ou mesmo aquela insensatez de pensar que as coisas estão chegando ao fim quando na verdade elas ainda nem começaram.
E não deve ter idade mais icônica do que os 25. Não é nem 20 e nem 30. (Me lembro bem de ter falado isso dos 15, quando não era nem 10 e nem 20.) Os 20 do universitário quebrado passaram e os 30 da família e dos filhos ainda não chegaram. Parece que a gente tem sempre a sensação que podia ser melhor ou que um dia vai rolar a grande virada na vida como uma magia quase catastrófica que vai mudar tudo.
E pior, as vezes nem vai. As incertezas e inseguranças parecem que continuam as mesmas de sempre e aquela vontade de realizar as coisas continua cada vez maior também, só que com mais pé no chão do que os 15 e menos segurança do que os 30. Saudade da vida universitária, de uma cabeça menos inquieta e com menos responsabilidades; porém, felicidade por ter um pouco mais de juízo e principalmente, grana.
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